Muitos pais pensam que o esporte para as crianças é uma perda de tempo, ou uma atividade em que eles só vão se machucar, ou se desinteressar da sala de aula. Deixam de proporcionar à criança vários aprendizados, entre eles a autonomia, o "resolver" na hora do jogo qual a melhor atitude a tomar, a se responsabilizar pela resolução tomada na hora sem poder culpar alguém pelo eventual fracasso e dentro disso, aprender a lidar com a derrota, com a perda, com o insucesso. Joel Birmann, psicanalista, nos alerta que os pais hoje, pretendem para os filhos uma "educação analgésica", isto é, livre da dor do "não", do "não pode", do "não faça assim", diz ele que os filhos não podem passar por frustrações nesse mundo hedonista, onde o prazer vem em primeiro lugar. A comida tem que ser saborosa (e gordurosa), o doce bem "doce", o horário bem flexível e as coisas (inclusive os temas de escola) - entreguem -MASTIGADOS - nas mãos. O esporte serve, nesses casos como uma lição de que as coisas acontecem devido a um PROCESSO, em que o esforço de cada um, vai somando-se ao do conjunto para que se alcance o pretendido.
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